LINGUAGENS DE RESISTÊNCIA X METAFÍSICA DA PRESENÇA

Autores

Resumo

Este trabalho reflete sobre como as linguagens de resistência utilizadas pela comunidade LGBTQIA + podem auxiliar no processo de desconstrução da metafísica da presença. Pensando em linguagem abordamos o processo de desconstrução, enfatizando que em termos derridianos a linguagem ultrapassa o pensamento binário significante — significado e expande esse pensamento dualístico, especificando que a linguagem de resistência utilizada pela comunidade LGBTQIA+ é uma luta construída cotidianamente contra os regimes heteronormativos, sendo assim um ato de resistência dessa comunidade abjeta e marginalizada. Com metodologia de caráter qualitativo, esse artigo apresenta um recorte de uma pesquisa de dissertação, no qual apresento uma parte teórica que se embasa em Jacques Derrida (2019), Paul Preciado (2019), Judith Butler (2021), Michel Foucault (1985), Anderson Ferrari (2015) e Richard Miskolci (2021).

Biografia do Autor

Davi Santos da Silva, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Ensino Médio Completo com habilitação no Curso Técnico em Agropecuária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano- Campus Catu (2010). Curso concluído de Assistente em Administração com Ênfase em Informática do Centro de Capacitação e Treinamento da Fundação José Carvalho (2011). Curso Técnico em Eventos Concluído no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Baiano- Campus Catu (2012). Trabalhei como Professor de Língua Portuguesa na Prefeitura Municipal de Catu ( 2015-2017). Conclui o Curso de Licenciatura em Letras, Língua Francesa e suas respectivas Literaturas na Universidade Do Estado da Bahia. Conclui Curso de Pós - Graduação Latu - Sensu em Educação Científica e Popularização das Ciências no IF- Baiano Campus Catu. Trabalhei como Educador Social no Instituto Mãe Terra, Projeto Casulo(2018). Trabalhei como Professor de Língua Portuguesa na Prefeitura Municipal de Pojuca e Governo do Estado da Bahia (2019). Atuo como Presidente do Grupo Diversidade de Catu. Atuei como Gerente de Políticas Públicas de Igualdade Racial e Diversidades do município de Catu (2021).  Mestre em Relações Étnicas e Contemporaneidade pela Universidade Estadual do Sudeste da Bahia - UESB, com dissertação inserida na linha 2: Etnias, gênero e diversidade sexual que investiga, no contexto das relações étnicas, os modos e as formas como as sexualidades e as relações de gênero são produzidas, reproduzidas e ressignificadas e como estas impactam as configurações familiares em diferentes espaços-tempo, com ênfase na contemporaneidade.

Alexandre de Oliveira Fernandes, Instituto Federal da Bahia - Porto Seguro

Professor orientador: Doutor em Ciências da Literatura (UFRJ); professor de Língua Portuguesa e Literatura do IFBA. Professor permanente no Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade PPGREC/UESB/Jequié (início em 2014) e no Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagens e Representações (PPGL - UESC - início: 2020). Desenvolve e orienta estudos em Ciências da Literatura com interface em Branquitude, Estudos Queer e Decoloniais, Desconstrução, Macumba, Epistemologias Dissidentes. Estuda especialmente Jacques Derrida, Judith Butler e Homi Bhabha. Em 2019 concluiu pós-doutorado oferecido pelo Mestrado Profissional em História Profissional da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia ? UFRB, desenvolvendo a pesquisa intitulada: Axé: filosofia/epistemologia exuriana em textos de Ifá, sob a supervisão do Professor Doutor Emanoel Luis Roque Soares. É editor da Abatirá - Revista de Ciências Humanas e Linguagens (UNEB).

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Publicado

2024-10-12

Edição

n. 41 (2024): Derrida Hoje: Perspectivas da Desconstrução Vol. II

Seção

Artigos

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Copyright (c) 2024 Davi Santos da Silva, Alexandre de Oliveira Fernandes

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