Michel Foucault e o marxismo

"comunista nietzscheano"

Autores

  • Giovani do Carmo Júnior Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Resumo

Este artigo tem por objetivo esboçar a relação de Michel Foucault com o marxismo de 1950 a 1970. O marxismo se refere ao Partido Comunista Francês e aos movimentos, correntes e autores em solo francês identificados ao pensamento de Karl Marx (1818-1893). O fracasso do socialismo real, a defesa da ortodoxia de Marx, o controle exercido pelo Partido Comunista e o abandono da ação direta são os elementos balizadores da relação do autor com as estruturas, espaços e análises marxistas. Assim, o filósofo vai se afirmar um “comunista nietzscheano” em termos de transformação de si, dos outros e do mundo.

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Biografia do Autor

Giovani do Carmo Júnior, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Graduado em Filosofia pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), graduado em Teologia pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL), pós-graduado em Filosofia Contemporânea pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e mestre em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Integrou o Laboratório de Psicologia da Saúde, Políticas da Cognição e da Subjetividade vinculado ao Programa de Pós-graduação em Psicologia da UCDB coordenado pelas professoras Dra. Andrea Cristina Coelho Scisleski e Dra. Anita Guazzelli Bernardes entre 2016 e 2017. Focaliza em sua pesquisa as temáticas de ética, política, revolução e parrêsia no pensamento de Michel Foucault. 

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Publicado

2025-07-09

Edição

Seção

Artigos