ABOLICIONISMO INGLÊS E FRANCÊS (1787-1833) EM PERSPECTIVA COMPARADA
Resumo
O presente artigo tem por objetivo analisar, a partir da perspectiva comparada, o processo que levou à abolição do tráfico de africanos na Inglaterra e na França. Sobretudo avaliar o papel da opinião pública inglesa e francesa nesse processo. A análise do contexto em que se deu a abolição do tráfico inglês e francês, ajuda a compreender que a dificuldade em abolí-lo, não foi um problema exclusivo da história luso-brasileira, que mesmo sob pressão do governo londrino levou 40 anos para extinguir legalmente o tráfico. Deprende-se que tanto na Inglaterra da Benevolência, como na França do Iluminimo, não foi fácil a sua supressão.
Referências
BAYM, Nina. (Ed). The Norton Anthology of American Literature. 5 ed. New York: Norton, 1998. V. 1.
BOULLE, Pierre. Marchandises de traite et développement industriel dans la France et l’Angleterre du XVIII siècle. Societé Française d’Histoire d’Outre-Mer, “La traite des noirs par l’Atlantique. Nouvelles approches”, t. 62, n. 226-227, p. 309-330, 1975.
DARGET, Serge. A abolição do tráfico de escravos. In: AJAYI, J. F. A de. (Ed.). História Geral da África, vol. VI – África do século XIX à década de 1880. Brasília: UNESCO, 2010.
DAVIS, David Brion. The Problem of Slavery in the Age of Revolution, 1770-1823. New York: Oxford University, 1999.
DRESCHER, Seymour. Abolição: Uma história da escravatura e antiescravismo. São Paulo: UNESP, 2011.
DUBOIS, W. E. B. The Suppression of the African Slave-Trade to the United States of America, 1638-1870. New York: Longmans, Green and Co., 1896.
COHEN, B. Willian. Français et Africain. Les noir dans le regard des blancs (1530-1880). Paris: Gallinard, 1981.
CONN, Peter. Literature in America. Cambridge: Cambridge Up, 1989.
GRADEN, D. T. O envolvimento dos Estados Unidos no comércio transatlântico de escravos para o Brasil, 1840-1858. Afro-Ásia, Salvador, n. 35, p. 9-35, 2007.
GREEN, James Green. The publishing history of Olaudah Equiano’s interesting narrative”. Slavery & Abolition, London, v. 16, n. 3, p. 362-375, dec. 1995.
INIKORI, Joseph E. Africans and the Industrial Revolution in England: A Study in International Trade and Economic Development. Cambridge: Cambridge University, 2002.
KLEIN, Herbert. A África na época do tráfico de escravos no Atlântico. In: DUARTE, Francisco A. M.; ROSSI, Elsie Ortega; SALES, José Tadeu de; BANKS, Mariane. (Trad. e Rev.). O tráfico de escravos no Atlântico: novas abordagens para as Américas. Ribeirão Preto: FUNPEC, 2004. p. IX-XXI; p. 47-73.
MANCHESTER, Alan. Proeminência Inglesa no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1973.
MILLAR, John. The origin of the distinction of ranks. Londres: J. Murray, 1779.
PÉTRÉ-GRENOUILLEAU, Olivier. Nantes au temps de la traite des Noirs. Paris: Hachette, 1998.
THOMAS, Hugh. The slave: the story of the Atlantic slave trade, 1440-1870. New York: Touchstone, 1999.
SCHMIDT, Nelly. Abolitionnistes de l'esclavage et réformateurs des colonies: 1820-1851 analyse et documents. Paris: Karthala, 2000.
SEWALL, Samuel. The Selling of Joseph: A Memorial. Boston: Bartholomew Green and John Allen, 1700.
SHARP, Granville. An Essay on Slavery. Burlington: Issac Collins, 1773.
SMITH, Adam Smith. A riqueza das nações - investigação sobre sua natureza e suas causas. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
STEIN, Robert Louis. O comércio francês no século XVIII: um negócio Antigo Regime. Madison: University of Wisconsin, 1979.
TAYLOR, Charles. As Fontes do Self: a construção da identidade moderna. São Paulo: Loyola, 1997.
WILLIAMS, Eric. Capitalism and Slavery. Chapel Hill: The University of North Carolina,1944.
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Edição
Seção
Licença
Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).