A <i>ALDRAVA DE MARÍLIA DE DIRCEU</i>. AUTORIDADE E TRADIÇÃO LITERÁRIA NA CONSTRUÇÃO DE UM OBJETO MUSEOLÓGICO

Autores

  • Rafael Zamorano Bezerra Historiador - Museu Histórico Nacional. Mestre em Ciência Política (UFRJ) e doutorando em História Cultural pelo PPGHIS/UFRJ, sob orientação da Prof.ª Dra. Andrea Daher. Bolsista do Capes

Resumo

O texto analisa a partir do conceito de “função autorg (e seu corolário, “autoridade”) o processo de canonização das letras nacionais através da monumentalização de um objeto museológico do acervo do Museu Histórico Nacional. Trata-se de uma aldrava retirada da casa onde, supostamente, teria morado Maria Dorothea, a Marília de Marília de Dirceu, musa inspiradora de Tomás Antônio Gonzaga. O artefato escolhido tem duas particularidades. A primeira a ser destacada, é o tratamento que lhe foi dado, inicialmente, como relíquia histórica. A segunda é sua relação com o poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, poeta canonizado pela história literária como um dos principais representantes da “escola mineira”, entendida por muitos como precursora da literatura nacional.

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