CAFEICULTORES, PRODUTORES DE AÇÚCAR E TRÁFICO DE ESCRAVOS NA PROVÍNCIA DE SÃO PAULO (1825-1850)
Resumen
O segundo quarto do século XIX representou o auge, mas também o início da crise, por suas grandes flutuações, do tráfico atlântico de escravospara o Brasil. As áreas açucareiras e cafeeiras da província de São Paulo participavam de um mesmo mercado de escravos africanos. No entanto, as canavieiras adquiriam mais cativos, privilegiando em grau mais elevado que as cafeeiras os adultos do sexo masculino. Enquanto o dinamismo da produção paulista de açúcar foi profundamente deprimido durante a década de 1840, fruto da competição cubana, a produção cafeeira chegava a seu auge na seção do Vale do Paraíba situada na mesma província. Mas os registros paroquiais e os recenseamentos mostram que os desempenhos como compradores de africanos dos produtores de açúcar e café não correspondem exatamente ao esperado diante das fases que enfrentavam de, respectivamente, depressão e auge. Isso indica que esses desempenhos eram profundamente afetados pelas características de cada uma das atividades.Descargas
Publicado
2012-12-23
Número
Sección
Artigos
Licencia
Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).