A NAÇÃO AMADA, A NAÇÃO FUSTIGADA: PERCURSOS, RACIONALIDADES E VARIAÇÕES DA HISTÓRIA COMPARADA / BELOVED NATION, BUFFETTED NATION: PATHWAYS, RATIONALITIES AND VARIATIONS OF COMPARATIVE HISTORY
Abstract
O presente artigo relata a historicidade dos estudos comparados a partir de dois movimentos epistemológicos. O primeiro, “do viés contrastivo ao método comparativo”, aborda os primeiros estudos comparados do século XIX, iniciados pelos estudos da linguagem até a concepção sociológica de Émile Durkheim ao nomear “o método das variações concomitantes”. O segundo movimento, “do método comparativo à história comparada”, discute a afirmação dos dois grandes paradigmas comparatistas da historiografia contemporânea, “comparar o comparável”, pela expressividade de Marc Bloch (primeira metade do século XX) e “comparar o incomparável”, através da construção da antropologia histórica de Marcel Dietenne (segunda metade do século XX). No ensaio, procura-se responder a uma hipótese problematizadora que, a rigor, revela como e por que o método comparativo foi recebido e praticado de forma excessivamente cautelosa pelas correntes historiográficas nacionais até, pelo menos, a década de 1960.
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