UM ESTUDO COMPARATIVO DO PODER SENHORIAL-EPISCOPAL EM CASTELA E LEÃO NO SÉCULO XII

Autores

  • Bruno Gonçalves Alvaro Universidade Federal de Sergipe

Resumo

O poder senhorial-episcopal foi um importante mecanismo utilizado nas relações de negociação entre os poderes eclesiástico e laico no decorrer da Idade Média. Especificamente, entre os séculos XI a XIII, é possível observar que a política empreendida pela Igreja de Roma e até pelos mais longínquos bispados europeus fundamentava-se em aplicar esse tipo de poder como um peso fundamental na balança de tensionamentos que caracterizou a busca por equilíbrio entre Igrejas e Monarquias medievais. Mais do que disputas por posicionamentos de proeminência naquilo que a historiografia considerou durante muito tempo como uma manifestação de pretensão de centralização do poder político e institucional, o que verificamos em nossas pesquisas é um cotidiano de idas e vindas, acordos e desacordos que reafirmam o caráter de que nem sempre a descentralização significou -- ou significa -- quebra de reconhecimento da autoridade, fosse eclesiástica ou monárquica. O que demonstraremos neste artigo, é o quanto o poder senhorial-episcopal foi importante durante as negociações entre os episcopados de Santiago de Compostela e Sigüenza com a monarquia castelhano-leonesa no século XII.

Biografia do Autor

Bruno Gonçalves Alvaro, Universidade Federal de Sergipe

Professor Adjunto IV de História Medieval
Departamento de História da Universidade Federal de SergipeCoordenador do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Sergipe (2016-2018)Líder do Grupo de Pesquisa Dominium: Estudos sobre Sociedades Senhoriais (CNPq-UFS) e Vice-líder do Insigna: Estudos Históricos sobre Poder, Sagrado e Violência (CNPq-UFMT)

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Publicado

2017-06-30

Edição

v. 11 n. 1 (2017)

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Artigos

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