A experiência estética como facilitadora de grupos na saúde mental
DOI:
https://doi.org/10.36482/1809-5267.ARBP-2022v74.17978Palabras clave:
Experiência, Estética, Grupos, Saúde mentalResumen
A experiência estética pode ser compreendida como uma vivência que emerge na intencionalidade homem e mundo por meio de expressões artísticas e sensíveis, recebidas de forma mobilizadoras à percepção. O objetivo deste artigo foi compreender como essa experiência foi significada por participantes do Grupo Comunitário de Saúde Mental, que tem como premissa a atenção à experiência cotidiana, entre elas, a experiência vivida com elementos estéticos como filmes, músicas, entre outros. O corpus formou-se pela observação participante por dois anos e seis meses e por nove entrevistas abertas, baseado no referencial teórico metodológico da Fenomenologia. A experiência estética proporcionou uma forma de religar a pessoa e o mundo em uma unicidade criativa, a partir da exploração do potencial simbólico de elementos disponíveis na cultura, bem como favoreceu a constituição de encontros, de reciprocidade e de surpresas na relação com o outro, fortalecendo a dimensão comunitária da atividade.
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