Ferenczi e a técnica ativa: experimentação e expressão

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DOI:

https://doi.org/10.36482/arbp.v75i1.19491

Resumo

Dentre os múltiplos experimentos de técnica psicanalítica realizados pelo húngaro Sándor Ferenczi (1873-1933) ao longo de sua obra, encontra-se a técnica ativa, desenvolvida no período imediatamente anterior à formação de sua teoria do trauma. Em termos gerais, consiste em solicitar o analisando a realizar ou não realizar uma ação, a contrapelo do princípio do prazer, com a finalidade imediata de produzir tensão. Devido a diversos fatores, como a intrusão do analista na vida de seu paciente, as discussões contemporâneas sobre Ferenczi têm se focado pouco sobre esse tema. O presente artigo visa analisar dois pontos: 1) revisitar a técnica ativa com base nas ideias de experimentação do afeto e da expressão do corpo; e 2) definir de que maneira alguns fenômenos surgidos durante a experiência da técnica ativa protagonizaram o desenvolvimento da teoria do trauma de Ferenczi em seus últimos anos de vida.

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Biografia do Autor

Leonardo Câmara, Departamento de Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (DPsi/UFSCar)

Psicanalista, Professor Adjunto A do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Sâo Carlos (DPsi/UFSCar), Pós-Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Mestre e Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGTP/UFRJ), membro do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi (GBPSF).

Regina Herzog, Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Psicanalista, professora associada do Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica (PPGTP/UFRJ), coordenadora do curso de especialização "Psicanálise e Contemporaneidade: trauma e urgências subjetivas" (CCE/PUC-Rio), coordenadora do Núcleo de Estudos em Psicanálise e Clínica da Contemporaneidade (NEPECC/UFRJ), pesquisadora do CNPq - bolsa de produtividade em pesquisa.

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Publicado

2024-06-04

Edição

Seção

Artigos de Reflexão