Estrela morta: perspectivas autoficcionais para o HIV

Gunnar Guedes Borges

Resumo


Estrela morta é uma pesquisa autoficcional em arte para o debate sobre o HIV. Interessa-me propor diversas perspectivas narrativas para a história de um familiar morto. É uma tentativa de sepultar um corpo em palavras. O refazimento de um trauma. A autoficção é um dispositivo que lança sobre o vírus da imunodeficiência adquirida proposições narrativas e debates mais lúcidos. Com documentos, relatos, fotografias, sonhos, memórias, reconstruo a história de um morto, mas também lhe atribuo panoramas imagéticos, fantásticos e poéticos. A reconstiuição da minha memória. Um reecontro com um fantasma. É um interesse sobre o cenário da Aids no passado para mirar os adventos atuais. É o desejo de olhar para os mortos na epidemia do HIV nos anos 1980 para dar novas perspectivas aos corpos com HIV ainda em vida. É uma insurgência ao discurso moralista.


Palavras-chave


HIV; Autoficção; Memória; Estrela

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DOI: https://doi.org/10.37235/ae.n44.9

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