O que resta da Shoah? Uma história sobre ruínas e memórias em Agamben, Lanzmann, Philipsz e Haacke
DOI:
https://doi.org/10.37235/ae.n44.12Palabras clave:
História, Memória, Catástrofe, Shoah, Giorgio AgambenResumen
Este artigo traz à superfície considerações sobre o fato de que a vida natural, no cerne do Estado moderno, passou a ser atrelada e governada pelas noções do político, e que essa mesma política tomou o poder do humano. Assim, entrelaçamos as conceituações agambenianas presentes em seu Homo Sacer III. O que resta de Auschwitz: o arquivo e o testemunho (1998) às seguintes produções: a longa pesquisa de 11 anos do cineasta francês Claude Lanzmann e seu filme Shoah (1985); a instalação sonora Study for Strings (2012), de Susan Philipsz, para a Documenta 13; e a instalação Germania (1993), de Hans Haacke, para o Pavilhão Alemão na Bienal de Veneza, cuja forma tece diálogos com as reminiscências do Terceiro Reich. Estendemos ainda as reflexões sobre a biopolítica, relacionando tal problemática com a ocupação social do ser (bíos) na cidade (pólis).
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