Arcabouço Estratigráfico da Seção Drifte em Águas Profundas da Sub-Bacia de Mundaú, Bacia do Ceará, e sua Relação com a Datação de Eventos Vulcânicos

Autores

  • Isabella Lopes Antunes Rios1 Lopes Antunes Rios Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Geologia, Departamento de Geologia Regional e Geotectônica. Rua São Francisco Xavier, 524, bloco A, sala 4001. Maracanã, 20550-900, Rio de Janeiro.
  • Jorge de Jesus Picanço de Figueiredo Universidade Federal do Rio de Janeiro, Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, Instituto de Geociências, Departamento de Geologia. Av. Athos da Silveira Ramos, 274, bloco J. Cidade Universitária, Ilha do Fundão, 21941-916, Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.11137/2018_2_152_166

Palavras-chave:

Bacia do Ceará, Sub-bacia de Mundaú, Arcabouço estratigráfico, Vulcanismo Macau

Resumo

A análise de poços perfurados em águas profundas na sub-bacia de Mundaú, bacia do Ceará, Margem Equatorial Brasileira, mais a interpretação de vinte e seis linhas sísmicas 2D, além da análise de dados de gravimetria, permitiram a identificação de cinco sequências deposicionais na seção drifte entre o Albiano inferior e o Eoceno médio. Também foram identificados dois edifícios vulcânicos soterrados e sem expressão na topografia do fundo marinho no tempo presente. A correlação estratigráfica baseada em critérios sismoestratigráficos permitiu a datação relativa da formação dos edifícios vulcânicos sendo estes mais novos que o Paleoceno. Rochas vulcânicas já foram datadas na porção plataformal da sub-bacia de Mundaú, revelando idades entre 44 a 32 Ma, corroborando a idade dos edifícios vulcânicos interpretados a partir dos dados sísmicos como após o Paleoceno, provavelmente meados a final do Eoceno.

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Publicado

2019-09-09

Edição

Seção

Artigos