Transformações Espaciais e Impactos na Temperatura da Superfície Continental na Área do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ)

Autores

  • Rebeca Gonçalves Campos Carvalho Universidade Federal do Rio de Janeiro , Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, Avenida Athos da Silveira Ramos, 149, Ilha do Fundão, 21941-909, Rio de Janeiro
  • Liz Barreto Coelho Belém Universidade Federal do Rio de Janeiro , Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, Avenida Athos da Silveira Ramos, 149, Ilha do Fundão, 21941-909, Rio de Janeiro
  • Leonardo de Faria Peres Universidade Federal do Rio de Janeiro , Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, Avenida Athos da Silveira Ramos, 149, Ilha do Fundão, 21941-909, Rio de Janeiro
  • Andrews José de Lucena Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento de Geografia, Instituto de Agronomia. Rodovia BR 465, Km 07, s/n - Zona Rural, Seropédica - RJ, 23890-000
  • Vitor Fonseca Vieira Vasconcelos de Miranda Universidade Federal do Rio de Janeiro , Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, Avenida Athos da Silveira Ramos, 149, Ilha do Fundão, 21941-909, Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11137/2018_2_438_447

Palavras-chave:

Ilha de calor urbana, COMPERJ, Temperatura da superfície continental, NDVI, IBI

Resumo

Este trabalho estuda a variação da temperatura da superfície continental (TSC) associada à alteração da cobertura e do uso do solo, apoiados nos índices de vegetação por diferença normalizada (NDVI) e de área construída (IBI) para a região de instalação do COMPERJ. Desta forma, utilizou-se uma série temporal de imagens de 12 anos provenientes dos satélites Landsat-5, 7 e 8, referente aos anos de 2002 a 2013, subdivididos em dois grupos, anterior (2002 a 2007) e posterior (2008 a 2013) à construção do COMPERJ, totalizando 58 imagens. Dois mapas de uso do solo foram confeccionados, um para cada período, levando em conta as classes urbano, solo, vegetação e água. Posteriormente, a TSC foi relacionada com cada índice, mostrando que a TSC é inversamente (diretamente) proporcional ao NDVI (IBI). A maior correlação absoluta para o período pós-construção (R = 0,85) foi obtida com o IBI, indicando que este índice pode funcionar como uma métrica adicional para análise dos padrões térmicos urbanos. Uma caracterização (média e desvio padrão) dos parâmetros TSC, NDVI e IBI de acordo com cada classe de uso do solo para o período pré-construção e pós-construção também foi realizada, onde para o período pré-construção (pós-construção) a diferença de TSC entre a área do COMPERJ (urbano) e área de vegetação foi de 1,9°C (3,2°C). A diferença entre esses dois valores mostra uma intensificação de 1,3°C entre os dois períodos. O IBI (NDVI) aumentou (diminuiu) seu valor de -0,16 para 0,05 (0,49 para 0,15). Finalmente, utilizou-se o índice M de separabilidade para analisar a distinção dos parâmetros entre as diferentes classes. Para o período pré-construção, todos os parâmetros mostraram valores de M < 1, enquanto que após a construção todos os parâmetros apresentam M próximo a 1.

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Publicado

2019-09-09

Edição

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Artigos