Oportunidades Geoturísticas do Caminho dos Diamantes (Estrada Real – MG): uma Viagem Descrita pela Perspectiva dos Viajantes Naturalistas

Autores

  • Suzana Fernandes de Paula Universidade Federal de Ouro Preto, Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais, Departamento de Geologia - Escola de Minas. Campus Morro do Cruzeiro, Bauxita, 35400-000 Ouro Preto, Minas Gerais
  • Paulo de Tarso Amorim Castro Universidade Federal de Ouro Preto, Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais, Departamento de Geologia - Escola de Minas. Campus Morro do Cruzeiro, Bauxita, 35400-000 Ouro Preto, Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.11137/2018_2_647_653

Palavras-chave:

Geoturismo, Geodiversidade, Relatos históricos, Cientistas naturalistas

Resumo

O Caminho dos Diamantes (Estrada Real, MG) que liga as cidades de Ouro Preto e Diamantina, em Minas Gerais, existiu em função da descoberta e exploração de diamantes e ouro naquela região. A partir de relatos e descrições feitas por cientistas naturalistas que percorreram essa região, principalmente no século XIX, e associando a recursos atuais, foi possível entender os Lugares de Interesse Geólogico e Mineiro (LIGEMs) além da perspectiva turística e perceber esses geossítios ainda através da ótica daqueles viajantes. Nos trabalhos de campo, ao aliar as ferramentas de navegação disponibilizadas pelo Instituto Estrada Real aos relatos destes pesquisadores naturalistas, percebe-se que a motivação e interesse de viagens motivadas pela geodiversidade antecede o apelo e utilização turística atual do produto Estrada Real. Sendo assim, baseado na importância histórica em entender e descrever o patrimonio geomineiro, conclui-se que o geoturismo pode ser uma alternativa para o aprimoramento turístico regional, além de ser uma ferramenta de conservação e educação.

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Publicado

2019-09-09

Edição

Seção

Artigos