Análise da Variabilidade dos Ventos em Extensos Sistemas Aquáticos Tropicais: Comparação dos Resultados Obtidos com os Modelos WRF e BRAMS

Autores

  • André Luiz dos Reis Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Recursos Naturais, Campus Prof. José Rodrigues Seabra – Sede, Av. B P S, 1303, 37500 903, Pinheirinho, Itajubá, MG, Brasil
  • Bruno de Campos Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Recursos Naturais, Campus Prof. José Rodrigues Seabra – Sede, Av. B P S, 1303, 37500 903, Pinheirinho, Itajubá, MG, Brasil
  • Vanessa Silveira Barreto Carvalho Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Recursos Naturais, Campus Prof. José Rodrigues Seabra – Sede, Av. B P S, 1303, 37500 903, Pinheirinho, Itajubá, MG, Brasil
  • Arcilan Trevenzoli Assireu Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Recursos Naturais, Campus Prof. José Rodrigues Seabra – Sede, Av. B P S, 1303, 37500 903, Pinheirinho, Itajubá, MG, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2018_2_663_676

Palavras-chave:

Reservatório hidrelétrico, Brisa lacustre, Modelagem numérica da atmosfera

Resumo

Os padrões de vento são importantes em vários campos de estudo como a dispersão de poluentes, evapotranspiração, umidade, advecção de calor, aproveitamento eólico etc. Em reservatórios hidrelétricos, os ventos podem ser influenciados pelo balanço de energia em superfície. Neste sentido, dados meteorológicos de uma torre de 10 m, instalada em uma ilha no reservatório de Furnas, Minas Gerais, e simulações com modelos meteorológicos de mesoescala WRF e BRAMS foram utilizados para analisar a variabilidade do vento. A representatividade dos modelos foi verificada a partir de simulações para dois períodos sob diferentes condições sinóticas: a atuação de um anticiclone e a passagem de um sistema frontal. Os resultados indicaram que durante a atuação do anticiclone o BRAMS foi mais eficiente em simular a intensidade e direção dos ventos, enquanto o WRF representou melhor os valores de umidade e temperatura. No caso do sistema frontal, o WRF foi eficiente em representar todos os parâmetros analisados, enquanto o BRAMS não obteve bons resultados para intensidade e direção dos ventos. As simulações mostraram que o relevo na região do reservatório atua como agente canalizador dos ventos e que o aquecimento diferencial entre o reservatório e a superfície no entorno gera um gradiente de temperatura e uma circulação lacustre.

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Publicado

2019-09-09

Edição

Seção

Artigos