Variabilidade da Velocidade do Vento e Influências Oceânicas: Uma Abordagem Para Fins de Geração de Energia Elétrica no Nordeste do Brasil

Autores

  • Enilson Palmeira Cavalcanti Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais, Unidade Acadêmica de Ciências Atmosféricas, Av. Aprígio Veloso 882, 58.429-140, Bairro Universitário, Campina Grande, PB, Brasil
  • Bernardo Barbosa da Silva Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais, Unidade Acadêmica de Ciências Atmosféricas, Av. Aprígio Veloso 882, 58.429-140, Bairro Universitário, Campina Grande, PB, Brasil
  • Vicente de Paulo Rodrigues da Silva Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais, Unidade Acadêmica de Ciências Atmosféricas, Av. Aprígio Veloso 882, 58.429-140, Bairro Universitário, Campina Grande, PB, Brasil
  • José Batista Chaves Filho Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais, Unidade Acadêmica de Ciências Atmosféricas, Av. Aprígio Veloso 882, 58.429-140, Bairro Universitário, Campina Grande, PB, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2020_1_273_285

Palavras-chave:

Energia eólica, Vento à superfície, Temperatura do mar

Resumo

Informações sobre o potencial eólico de uma região são relevantes para o gerenciamento e monitoramento em parques eólicos para fins de geração de energia elétrica. Neste trabalho foram utilizados dados da velocidade do vento a 10 m de altura da superfície, oriundos do European Centre for Medium-Range Weather Forecasts (ECMWF) ERA-Interim, para avaliar a sua variabilidade sazonal e interanual na Região Nordeste do Brasil. Os resultados obtidos indicam que a primavera é a estação do ano com maior intensidade do vento, enquanto que o outono é a de menor intensidade. Em anos de atuação de El Niño o vento é mais intenso que o valor médio (ultrapassando 45% no outono e até 25% na primavera), enquanto que em anos de La Niña esse ficou abaixo da média nas áreas com maior potencial eólico médio (40% no outono e de até 30% na primavera). Os episódios de Gradiente/Dipolo de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) do Oceano Atlântico positivo acarretam ventos mais intensos que o normal (até 35% na parte norte da região), contrário aos anos de eventos de Gradiente/Dipolo negativo onde os ventos ficam com intensidade abaixo da média (até 40% no outono).

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Publicado

2020-04-23

Edição

Seção

Artigos