Validação do MAPGEO2015 e Determinação de um Geoide Local através de Posicionamento GNSS para a Mesorregiões Metropolitana de Belém e Nordeste Paraense

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11137/1982-3908_2021_44_34806

Palavras-chave:

Superfície Geoidal, Ondulaçao do Geoide, MAPGEO2015

Resumo

Atualmente, devido a rapidez e precisão na obtenção de coordenadas, o uso de GNSS (Global Navigation Satellite System) tem sido cada vez mais frequente. Entretanto, a altitude geométrica determinada utilizando um receptor GNSS não está relacionada ao nível médio do mar (de forma mais rigorosa, ao geoide), fazendo com que as informações não apresentem significado físico para obras de engenharia. Portanto, torna-se necessário conhecer a diferença entre as superfícies do geoide e do elipsoide, denominada ondulação geoidal. Desta forma, existe um grande interesse por um modelo de ondulação geoidal brasileiro cada vez mais preciso, o qual possibilita aos usuários a obtenção da ondulação geoidal em um ponto ou conjunto de pontos. No entanto, o modelo atual (MAPGEO2015) apresenta uma precisão média de 17 cm, porém considerando à pouca disseminação de Referências de Nível e vasta cobertura de floresta e rios tem-se a expectativa de que a região Norte apresenta um erro maior. Diante disto, esta pesquisa aspira desenvolver um Geoide Local, com maior precisão, aplicada às mesorregiões Metropolitana de Belém e Nordeste Paraense. Para isto, foi utilizada a base de dados das Referências de Nível da Rede Altimétrica de Alta Precisão brasileira, somada a técnicas de GNSS/Nivelamento. Como resultado, considerando o geoide local, obteve-se uma polisuperfície cuja ondulação média para região de estudo é em torno de 24 a 25 m e o erro do modelo MAPGEO2015 é na ordem de 20 a 80 cm.

Biografia do Autor

Paulo Victor da Silva Pinto, Universidade Federal do Pará

Engenheiro Cartógrafo e Agrimensor pela UFRA e Engenheiro Civil pela UFPA

Victória Araújo Corrêa, Universidade Federal do Pará

Engenheiroa Civil pela UFPA

Mayara Cobacho Ortega Caldeira, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheira Cartógrafa pela FCT/UNESP, Mestre em Ciências Cartográficas pelo Programa de Pós Graduação em Ciências Cartográficas da FCT/UNESP,  Professora do Instituo Ciberespacial, departamento de Cartografia da Universidade Federal Rural da Amazônia, Área de Geodésia Espacial

Carlos Rodrigo Tanajura Caldeira, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheiro Cartógrafo pela FCT/UNESP, Mestre em Ciências Cartográficas pelo Programa de Pós Graduação em Ciências Cartográficas da FCT/UNESP,  Professor do Instituo Ciberespacial da Universidade Federal Rural da Amazônia, Área de Fotogrametria e Sensoriamento Remoto

Walace de Sousa Elias, Universidade Federal Rural da Amazônia

Física pela Universidade Federal do Pará,  mestre em Física pelo Programa de Pós-Graduação em Física da UFPA e doutorado pelo departamento de Física-matemática do Instituto de Física da Universidade de São Paulo. Atualmente, é professor Adjunto A nível 1 da Universidade Federal Rural da Amazônia no Campus de Belém. Tem experiência em física, com ênfase em física das partículas elementares e campos.

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Publicado

2021-03-24

Edição

Seção

Geografia