Risco Geológico: Uma Abordagem Integrada entre Métodos de Mapeamento Geotécnico Analisados em Nova Friburgo, RJ

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11137/1982-3908_2021_44_37686

Palavras-chave:

Suscetibilidade, Aptidão Urbana, Perigo

Resumo

O município de Nova Friburgo se insere entre as 821 cidades cadastradas no Brasil como mais suscetíveis a movimentos gravitacionais de massa (MGM’s). Esta cidade foi mapeada em três métodos brasileiros de mapeamento geotécnico.  Este estudo tem por objetivo analisar os métodos de mapeamento geotécnico da carta de Suscetibilidade, carta Geotécnica de Aptidão à Urbanização e cartas de Perigo/Risco e estabelecer diretrizes de aplicação para os critérios de mapeamento em questão. O estudo de caso ocorreu em uma área estratégica do distrito Sede adicionado a áreas piloto do projeto GIDES. Nesta área deslizamentos pretéritos foram avaliados utilizando modelagens 3D e imagens de alta resolução. O estudo permitiu a delimitação georreferenciada das edificações destruídas pelo evento extremo associado aos MGM’s do tipo deslizamento planar, em janeiro de 2011, e demonstram uma melhor delimitação dos danos ocorridos e rupturas de deslizamento nas cartas de Perigo/Risco. O conjunto de dados levantados demonstram que o emprego dos conceitos metodológicos das cartas de Suscetibilidade e carta Geotécnica de Aptidão à Urbanização auxiliam diretamente no diagnóstico dos graus de perigo do método de Perigo/Risco. Esta integração de metodologias pode orientar áreas prioritárias para ações preventivas de gerenciamento de riscos, tais como, monitoramento e alerta da população em risco e o perigo iminente para a execução de obras preventivas de mitigação do risco geológico.  

Biografia do Autor

Francisco Dourado, Coordenador do CEPEDES Faculdade de Geologia, UERJ

Geólogo pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2001), onde fez mestrado e doutorado (2006 e 2010). Professor Associado da Faculdade de Geologia no Departamento de Geologia Aplicada responsável pelas disciplinas de Geotecnologias (SIG) e professor/orientador de mestrado nos Programas de Pós-graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis (PPGABFM - Nota 4 CAPES), e Gestão e Regulação de Recursos Hídricos - PROFÁGUA (Nota 5 CAPES). Vice-coordenador do PROFÁGUA. Coordenador do Centro de Estudos e Pesquisas em Desastres (CEPEDES). Bolsista Jovem Cientista do Nosso Estado/FAPERJ. Coordenador do Projeto "Desastres Naturais: Tsunamis no Rio de Janeiro Pensando o impensável." de Grupos Emergentes da FAPERJ. Foi diretor de Geologia do Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro. Participou das Expedições Científicas Brasileiras Antártica XIV e XV entre 1995 e 1997. Foi bolsista do CNPq, ANP, FAPERJ, JICA e USAID. Palavras-chaves: Modelagem, risco, tsunami, desastres naturais, geotecnologias, geoprocessamento, geologia, sensoriamento remoto

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Publicado

2021-03-22

Edição

Seção

Geologia