Tafonomia de foraminíferos bentônicos em sedimentos siliciclásticos e carbonáticos
DOI:
https://doi.org/10.11137/2007_1_101-108Resumo
Fatores biológicos, físicos e químicos atuam nos bioclastos, que respondem variavelmente sob condições ambientais diversas. Resultante da pressão exercida pelo meio, a assinatura tafonômica em tecas de foraminíferos se traduz em importantes informações paleoecológicas. Comparar as propriedades tafonômicas em foraminíferos de depósitos carbonáticos (lagoa Pitanguinha) e siliciclásticos (Reserva Tauá) são o principal objetivo do estudo. Nos sedimentos da Reserva Tauá-Pântano da Malhada foram identificadas 10 espécies de foraminíferos e na lagoa Pitanguinha 9 espécies, caracterizando baixa diversidade. Foraminíferos com carapaças hialinas e porcelanosas ocorrem nos sedimentos carbonáticos, enquanto as hialinas, exclusivamente nos siliciclásticos. A fragmentação foi expressiva nos dois ambientes, a dissolução ligeiramente maior no siliciclástico e a microbioerosão produzida por cianobactérias foi encontrada exclusivamente no ambiente carbonático. Ammonia tepida aparece com maior freqüência, apresentando altas taxas de bioerosão, fragmentação e dissolução.Downloads
Publicado
2007-01-01
Edição
Seção
Artigos
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