Tafonomia de foraminíferos bentônicos em sedimentos siliciclásticos e carbonáticos

Autores

  • Mariana Nunes Cardoso UNIRIO; Escola de Ciências Biológicas; Curso de Pós-graduação em Biologia Aquática
  • Maria Célia Elias Senra UNIRIO; Escola de Ciências Biológicas; Núcleo de Estudos Tafonômicos

DOI:

https://doi.org/10.11137/2007_1_101-108

Resumo

Fatores biológicos, físicos e químicos atuam nos bioclastos, que respondem variavelmente sob condições ambientais diversas. Resultante da pressão exercida pelo meio, a assinatura tafonômica em tecas de foraminíferos se traduz em importantes informações paleoecológicas. Comparar as propriedades tafonômicas em foraminíferos de depósitos carbonáticos (lagoa Pitanguinha) e siliciclásticos (Reserva Tauá) são o principal objetivo do estudo. Nos sedimentos da Reserva Tauá-Pântano da Malhada foram identificadas 10 espécies de foraminíferos e na lagoa Pitanguinha 9 espécies, caracterizando baixa diversidade. Foraminíferos com carapaças hialinas e porcelanosas ocorrem nos sedimentos carbonáticos, enquanto as hialinas, exclusivamente nos siliciclásticos. A fragmentação foi expressiva nos dois ambientes, a dissolução ligeiramente maior no siliciclástico e a microbioerosão produzida por cianobactérias foi encontrada exclusivamente no ambiente carbonático. Ammonia tepida aparece com maior freqüência, apresentando altas taxas de bioerosão, fragmentação e dissolução.

Downloads

Publicado

2007-01-01

Edição

Seção

Artigos