A dignidade e o ridículo da poesia: autoria, história e destinação em Le Spleen de Paris

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Resumo

Leituras tradicionais de textos de Le Spleen de Paris, como as de Jean Starobinski e Walter Benjamin, dão destaque para a figura do bufão e para a atitude burlesca. Nessas análises, os poemas em prosa baudelairianos são vistos como testemunhos travestidos de uma experiência biográfica e histórica. O presente artigo procura apontar os inconvenientes da associação mecânica entre autor histórico e sujeito poético, colocando em primeiro plano elementos da obra de Baudelaire que levariam a considerar de outro modo a ideia do “declínio” do gênero poético.

Biografia do Autor

Marcos Siscar, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP

Doutor em Littérature Française pela Université de Paris 8. Professor (MS 5-3) do Departamento de Teoria Literária da Unicamp e pesquisador PQ/CNPq (desde 1999). Vários de seus livros foram finalistas em prêmios nacionais de poesia e crítica literária. Como pesquisador, recebeu o Prêmio de Reconhecimento Acadêmico da Unicamp em 2016.

Referências

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Publicado

2019-07-26

Edição

Seção

Dossiê