Sertões, desertões, páramos: Rosa, Di Benedetto, Rulfo

Autores

Resumo

Este artículo piensa alternativas de conversación latinoamericana a partir de las escrituras de Guimarães Rosa, Antonio Di Benedetto y Juan Rulfo. Específicamente, se abordan los modos en que Zama (1956), Pedro Páramo (1955) y “Páramo” (1968) portan y escriben la catástrofe en el marco de la Guerra Fría. Adicionalmente, se problematizan los protocolos de lectura que hasta el momento han permitido, o no, la aproximación entre los autores y textos estudiados.

Biografia do Autor

Byron Vélez Escallón, Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis, SC

É Professor de Literatura hispano-americana na Universidade Federal de Santa Catarina (Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras). Doutor em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (2014) e Profissional em Estudos Literários pela Universidad Nacional de Colombia (2006). É também editor e tradutor. 

Referências

AGAMBEN, Giorgio. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I. Tradução de Henrique Burigo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.

_____. Signatura rerum. Sobre el método. Tradução de Flavia Costa e Mercedes Ruvituso. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2009.

ANTELO, Raúl. “A hybris e o híbrido na crítica cultural brasileira”. In: Literatura e Sociedade, v. 12, 2009, p. 128-150.

_____. “A mais-valia crioula: bioestética in nuce” Conferência proferida em 26 de maio de 2017 no Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina.

_____. “El glosador”. In: REALES, Liliana (Org.). Homenaje a Antonio di Benedetto. Mendoza: EDIFYL, 2017, p. 29-47.

_____. “Pensar a América Latina em seus limites”. In: NATUREZA, Aline; NUNES, Kamilla (Orgs.). Escovar a história a contrapelo. 1ed.Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2018, p. 70-76.

BENJAMIN, Walter. “A doutrina das semelhanças”. In: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Traducción de Sergio Paulo Rouanet, São Paulo: Editora Brasiliense, 1993, p. 108-113.

_____.“Experiencia y pobreza”. Traducción de Jesús Aguirre. In: Discursos interrumpidos I. Madrid: Taurus, 1990.

_____. “Sobre la facultad mimética”. In: Angelus novus, Barcelona: Edhasa, 1971, p. 167-170.

_____. Tesis sobre la Historia y otros fragmentos. Introducción y traducción de Bolívar Echeverría. México: U.A.C.M., 2008.

BLANCHOT, Maurice. O livro por vir. Traducción de Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

BORGES, Jorge Luis. “Nathaniel Hawthorne”. In: Obras. Tomo I. Buenos Aires: Emecé, 1974, p. 670-685.

CANDIDO, Antonio. “A literatura e a formação do homem.”. In: Textos de intervenção, edição Vinicius Dantas, São Paulo: Duas Cidades, 2002, p. 77-92.

_____. Formação da literatura brasileira. Belo Horizonte: Livraria Martins Editora/ Editora Itaiaia Limitada, 1975.

_____. “Literatura e subdesenvolvimento”. In: A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1987, p. 140-162.

_____. “O homem dos avessos.” In:Fortuna crítica - 6, Guimarães Rosa. organização Eduardo Coutinho, São Paulo: Civilização brasileira, 1991, p. 294-309.

CARVALHO, Bernardo. O filho da mãe. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

CASTRO, Edgardo. Vocabulário de Foucault –um percurso pelos seus temas, conceitos e autores. Tradução de Ingrid Müller Xavier. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.

COETZEE, J. M. “Antonio di Benedetto, Zama”. Traducción Byron Vélez Escallón. In: Mecanismos internos. Traducción de Cristina Piña y Byron Vélez Escallón. Buenos Aires: El Hilo de Ariadna, 2018.

DARÍO, Rubén. Cuentos. San José: Asociación Libro Libre, 1986.

_____. Poesía. Caracas: Biblioteca Ayacucho, 1978.

DEL VECCHIO, Alejandro. “‘Dibujados con un pincel finísimo de pelo de camello’, el caso Zama, de Antonio Di Benedetto”. Espéculo: Revista de Estudios Literarios, v. 39, 2008. Disponible en <http://webs.ucm.es/info/especulo/numero39/ casozama.html>. Acceso en 17/03/2019.

DI BENEDETTO, Antonio. Zama. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2009.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Sublevaciones. Sáenz Peña: UNTREF, 2017.

FLOREZ DELGADILLO, Diego. Sombras, nada más… ou o esgotamento de uma escrita. Dissertação (Mestrado). Florianópolis, 2018. Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura.

FOUCAULT, Michel. Las palabras y las cosas. Traducción de Elsa Cecilia Frost, México: Siglo XXI Editores, 2010.

_____. Nascimento da biopolítica. Curso no Collège de France (1978-1979). Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

FUENTES, Carlos. “Rulfo, el tiempo del mito”. In: RULFO, Juan. Toda la obra. Madrid:ALLCA XX/ SCIPIONE CULTURAL, 1997, p. 927-935.

GUTIÉRREZ GIRARDOT, Rafael. Modernismo: supuestos históricos y culturales. Bogotá: F.C.E., 2004.

LORENZ, Günter. “Diálogo com Antonio di Benedetto”. In: Diálogo com a América Latina: panorama de uma literatura do futuro. Traducción de Rosemary Costhek Abílio y Fredy de Souza Rodrigues. Sao Paulo: E.P.U., 1973.

MONTELEONE, Jorge. “Zama como símbolo”. In: REALES, Liliana (Org.).

Homenaje a Antonio di Benedetto. Mendoza: EDIFYL, 2017, p. 213-228.

MORAES, Anita Martins Rodrigues de. Para além das palavras: representação e realidade em Antonio Candido. São Paulo: Editora UNESP, 2015.

MORAÑA, Mabel. “Ideología de la transculturación”. In: Ángel Rama y los estudios latinoamericanos. Pittsburgh: IILI, 2006, p. 137-143.

NEYNES, Gregorio. O caminho de Gilgamesh: vestígios para a reconstituição de um bailado. Rio de Janeiro: Irmãos Pongetti, 1937.

PAZ, Octavio. Corriente alterna. México: Siglo XXI, 1967.

RANCIÈRE, Jacques. “O desmedido momento”. Traducción de André Telles. Revista Serrote, n. 28, Instituto Moreira Salles, São Paulo, p. 76-97, 2018.

_____. O ódio à democracia [recurso eletrônico]. Traducción de Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2014.

_____. “Política da literatura”. Traducción de Renato Pardal Capistrano. Revista A!, n. 5, p. 1-22, 2016.

_____. “Política de la ficción”. Revista de la Academia. n. 18, p. 25-36. 2014.

REALES, Liliana. “Antonio di Benedetto: heterotopías y desplazamientos”. In: Homenaje a Antonio di Benedetto. Mendoza: EDIFYL, 2017, p. 75-86.

ROSA, João Guimarães. Estas estórias. Rio de Janeiro: Ed. José Olympio, 1976a.

_____. Grande Sertão: veredas. Rio de Janeiro: Ed. José Olympio, 1976b.

RULFO, Juan. Toda la obra. Madrid: ALLCA XX/Scipione Cultural, 1997.

SANTIAGO, Silviano. Genealogia da ferocidade. Recife: Cepe, 2017.

_____. Uma literatura nos trópicos. São Paulo: Editora Perspectiva, 1978.

VÉLEZ ESCALLÓN, Byron. “‘A virtude, uma quase impiedade’: inscrição de Euclydes da Cunha em Jorge Luis Borges”. Revista de crítica literária latinoamericana, n.89, 2019.

_____. Do tamanho do mundo: o Páramo de Guimarães Rosa – com um Yavaratê. Pittsburgh: IILI/Revista Iberoamericana, 2018.

_____. “Zero nada, zero: uns índios Guimarães Rosa, sua fala”. Alea: estudos neolatinos, v.20, n.1, p.53-73, 2018.

Downloads

Publicado

2019-10-23

Edição

Seção

Artigos