Silvas em três tempos: emulação e engenho em Estácio, Poliziano, Quevedo
DOI:
https://doi.org/10.1590/1517-106X/2017193525537Abstract
Este trabalho tem por objetivo observar o uso do termo Silua para nomear uma composição poética curta, de tom laudatório e de caráter espontâneo, desde os cinco livros de Estácio até os encômios eruditos de Angelo Poliziano. A partir da consideração de alguns dos seus empregos na Antiguidade, em Varrão, Quintiliano e Suetônio, pretende-se discutir as características das Siluae de Estácio conforme recuperadas por Poliziano; por fim, aponta-se para a continuidade e metamorfose do termo na produção poética em línguas vernáculas, através das Silvas de Quevedo.
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