Modelos y problemas en el estudio de la circulación de la teoría literaria: Pierre Bourdieu (1989), Pascale Casanova (1999) y el secuestro del barroco
Abstract
Este artículo repasa críticamente algunos de los modelos historiográficos universalistas más destacados en el estudio de la circulación de la literatura y de la teoría literaria. La conferencia “Les conditions sociales de la circulation internationale des idées” (1989), de Pierre Bourdieu coincide cronológicamente con la publicación de O sequestro do barroco na formação da literatura brasileira: o caso Gregório de Matos, en la cual Haroldo de Campos proponía una lectura crítica de la Formação da literatura brasileira (1959), de Antonio Candido. Desde esas coordenadas, es posible aislar en la literatura mundial -a través de la lectura de La République mondiale des Lettres (1999), de Pascale Casanova- otro “secuestro del Barroco” que hay que retrotraer hasta mucho más atrás y que se hace visible gracias a trabajos como el llevado a cabo por Leyla Perrone-Moisés y Emir Rodríguez Monegal em Lautréamont austral (1984). Esas obras no son aquí traídas en sí mismas, sino en tanto que siguen repitiéndose o interpelándonos en el presente, pues la ascendencia de modelos y prácticas monológicas se transmiten de las historias nacionales a las historias mundiales de la literatura, y sigue siendo actuante hoy en día.
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