Perrone-Moisés e a escritura: fidelidades e neologismos
Abstract
As relações entre Leyla Perrone-Moisés e Roland Barthes passam por uma questão que reaparece constantemente nos escritos da autora: a fidelidade. O tema da fidelidade atinge, ao mesmo tempo, a crítica literária e a tradução, duas atividades praticadas por Perrone-Moisés. Ele está ligado a dois temas importantes nos textos barthesianos: a escritura e o neologismo. A escritura, além de ser, ela mesma, resultado de um processo de neologismo, é, por definição, produtora de novos sentidos. Para traduzir o termo francês, écriture, Perrone-Moisés propõe uma distinção entre “escritura” (o texto literário) e “escrita” (a escrita instrumental, próxima do texto intelectual). Essa distinção opera através de um tipo de neologismo particular, batizado de “paleologismo”, curiosa figura que se situa na fronteira entre fidelidade e infidelidade.
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