ÚLTIMOS POEMAS NA TERRA
DOI:
https://doi.org/10.1590/1517-106X/2021231101121Abstract
Com foco em diferentes modos de pensar o porvir e o fim, este trabalho analisa a mudança de escala em despedidas que ganharam forma em certa produção cultural recente. Partindo de poemas de Roberto Bolaño e do filme Melancholia de Lars von Trier, o artigo sugere que a atenção renovada à finitude e à mortalidade teve efeitos variados sobre a experiência temporal, levando a reações que vão da apreciação da lentidão à vontade de aceleração, incluindo a incitação à destruição. Há ainda, ao longo do trabalho, uma consideração da persistência de antagonismos de diferentes tipos no interior da experiência de antecipação da catástrofe, por mais que muitas representações culturais prefiram imaginar a ameaça como generalizada. Ao final, antes de terminar, revisita-se o problema do fim do poema.
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