Canto e plumagem da palavra rosiana: natureza, cosmos e formatividade
DOI:
https://doi.org/10.1590/1517-106X/2021233231248Abstract
A prosa de Guimarães Rosa impacta de imediato por seu caráter inovador. É certo que em sua elaboração minuciosa há muito da pesquisa linguística e do investimento formal caros à modernidade artística. Mas a língua de Guimarães Rosa não presta contas essencialmente ao experimentalismo das vanguardas. A palavra rosiana opera uma integração cósmica, que reconcilia o homem com a natureza. Dizer, então, equivale a dar à luz e, neste ato genesíaco, a linguagem absorve o ímpeto metamórfico da natureza, concebida como corpo vivo.
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