A TERRA COMO CORPO: A “ECONOMIA DO CUIDADO” CONTRA AS CINZAS DO “POVO DA MERCADORIA”
DOI:
https://doi.org/10.1590/1517-106X/2021231122138Abstract
O presente trabalho propõe pensar a agência política da literatura ameríndia diante de uma guerra entre concepções de mundo, terra, ser e pessoa, uma guerra entre a “economia do cuidado” – que sabe que existir é sempre co-existir com pessoas de diferentes espécies e matérias – e o solipsismo do “povo da mercadoria”. Busca-se debater de que forma a resistência indígena e a luta pela terra são imanentes à poética dos povos originários. A literatura como forma de tensionar os limites de nossa ontologia, colocar nosso etnocentrismo e antropocentrismo em questão, abrir nosso mundo tão fechado em si mesmo para outros mundos.
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