Corpo e imagem no contexto da Segunda Guerra: uma leitura de “Helga”, de Lygia Fagundes Telles
Abstract
O historiador e crítico de arte francês Georges Didi-Huberman tem um vasto e profundo percurso teórico dedicado a examinar o papel das imagens na legibilidade da história. Em vários de seus ensaios dedicou-se a pensar os problemas em torno da representação da Shoah e os modos com que as imagens relativas a esse evento-limite adensam os sentidos daquilo que se mostra. Nosso objetivo é propor uma leitura do conto “Helga”, de Lygia Fagundes Telles, à luz do conceito de imagem depreendida por Didi-Huberman em textos dedicados à experiência da Shoah. Nosso foco recai, sobretudo, na centralidade do corpo no conto de Lygia Fagundes como uma imagem-sintoma, a qual confere peso de significado à narrativa pelo que falta, por aquilo que foi mutilado.Downloads
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