Perder el norte: Nancy Huston y el imaginario de las lenguas
DOI :
https://doi.org/10.1590/1517-106X/20212326076Résumé
Nancy Huston “entró” en la literatura mediante un cambio de lengua: escribir en francés, y abandonar por un momento su inglés nativo, marcó el comienzo de su escritura y más tarde la condujo a interrogarse sobre su propia identidad. ¿Por qué dejar atrás su “lengua materna”? ¿Se puede abandonar para siempre una lengua, el lugar de origen y reinventarse en otro lugar? El presente trabajo se propone avanzar con estas preguntas a partir de su libro Nord perdu en el que la autora se detiene en los recuerdos de la infancia en Canadá y en Alemania, y en su percepción de extranjera en Francia. Tal vez la respuesta a aquellas preguntas se encuentre en la blancura de la nieve, paisaje de su infancia en el que murmuran las lenguas de Huston.
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