Para uma leitura dos poemas “À Inglaterra” e “Marcha do ódio”, de Guerra Junqueiro

Autores

  • Carlos Nogueira Universidade de Vigo, Cátedra Internacional José Saramago, Vigo

DOI:

https://doi.org/10.1590/1517-106X/2017193636650

Resumo

Os poemas “À Inglaterra” e a “Marcha do Ódio” sobressaem na produção de Guerra Junqueiro como composições fundamentais e, mesmo, catalisadoras das reações ao Ultimato britânico de 1890. Neste artigo, propomo-nos evidenciar a capacidade comunicativa e argumentativa destes poemas, e esperamos contribuir quer para o (re)conhecimento, hoje, da sátira de Junqueiro (e da sátira em geral), quer para o conhecimento de um poeta que foi uma das figuras maiores do Portugal do último quartel do século XIX e das duas primeiras décadas do século XX.

Biografia do Autor

Carlos Nogueira, Universidade de Vigo, Cátedra Internacional José Saramago, Vigo

Doutor em Literatura Portuguesa pela Universidade do Porto (2008), onde também fez Mestrado em Estudos Portugueses e Brasileiros e se licenciou em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses. É Professor de língua portuguesa, literatura e cultura portuguesas na Faculdade de Filologia e Tradução da Universidade de Vigo, onde rege a Cátedra Internacional José Saramago. Tem ministrado cursos e pronunciado conferências em muitas universidades do mundo, colaborado em publicações nacionais e estrangeiras com artigos e capítulos de livros sobre literatura e cultura portuguesas. Dentre seus livros publicados, destacam-se A Sátira na Poesia Portuguesa (2011) e Nenhuma Palavra É Exata. Estudos sobre a Obra de Valter Hugo Mãe (2016).

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Publicado

2018-09-11

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Artigos