Crescimento urbano em Moçambique: um olhar sobre população e migrações. O caso de Maputo e territórios adjacentes
DOI:
https://doi.org/10.59508/geoafrica.v3i10.65216Palavras-chave:
crescimento urbano, migrações, população, resiliência, sustentabilidadeResumo
A problemática do crescimento urbano em Moçambique indica como principais causas o crescimento populacional e as migrações decorrentes da procura de melhores condições de vida, guerras, desastres naturais e grandes projetos. Com o objetivo de analisar a manifestação destes fenómenos no território estudado, este trabalho partiu de duas questões: Que reativismo resta à cidade de Maputo para se antecipar a problemas agravados de resiliência? Como os territórios adjacentes podem ser proactivos, para se anteciparem à informalidade? A metodologia demandou pesquisa pura, com objetivos amplos de carácter exploratório e descritivo. A abordagem do problema seguiu procedimentos analíticos (análise qualitativa e quantitativa) e técnicos (bibliográfico, documental e estudo de caso). Também se destaca o método observacional, focado nos efeitos destes fenómenos. Os resultados indicam que a cidade de Maputo em 2017 tinha menos habitantes que em 2007, e que três distritos municipais perderam população, enquanto os outros quatro ganharam. Ao contrário, aumentou na cidade da Matola e nos distritos de Boane, Marracuene e Matutuine, e na província de Maputo em geral. Também há indicações que em 2017 a província e a cidade de Maputo continuaram a destacar-se com volumes elevados de imigrantes acumulados e como áreas de retenção migratória. As conclusões sugerem uma ação reativa da cidade de Maputo para se antecipar aos problemas agravados de resiliência visto a generalizada informalidade, e que os territórios adjacentes devem agir de forma proactiva para se anteciparem à essa informalidade e melhor se prepararem para a resiliência.
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