Entre o mundão e a Casa: A passagem pelo Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Fundação Casa) e a aproximação aos códigos e procederes do sistema prisional

Rosângela Teixeira Gonçalves

Resumo


Diante do crescimento do número de jovens cumprindo medidas socioeducativas de internação no país, o presente artigo tem como objetivo analisar o perfil, a trajetória e as representações dos egressos das unidades socioeducativas da Fundação Casa sobre o período de cumprimento da medida socioeducativa de internação e da medida em meio aberto de Liberdade Assistida. A pesquisa aponta que, para os egressos das unidades de internação, a medida vem sendo compreendida enquanto pena e as unidades socioeducativas, como prisão. Quando em liberdade, a medida de internação amplia o status positivo dos jovens frente ao crime e o status negativo frente à instituição escolar e ao mundo do trabalho.


Palavras-chave


juventude, ato infracional, internação, liberdade assistida, Fundação Casa

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