Entre o mundão e a Casa: A passagem pelo Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Fundação Casa) e a aproximação aos códigos e procederes do sistema prisional

Autores

  • Rosângela Teixeira Gonçalves UFABC

Palavras-chave:

juventude, ato infracional, internação, liberdade assistida, Fundação Casa

Resumo

Diante do crescimento do número de jovens cumprindo medidas socioeducativas de internação no país, o presente artigo tem como objetivo analisar o perfil, a trajetória e as representações dos egressos das unidades socioeducativas da Fundação Casa sobre o período de cumprimento da medida socioeducativa de internação e da medida em meio aberto de Liberdade Assistida. A pesquisa aponta que, para os egressos das unidades de internação, a medida vem sendo compreendida enquanto pena e as unidades socioeducativas, como prisão. Quando em liberdade, a medida de internação amplia o status positivo dos jovens frente ao crime e o status negativo frente à instituição escolar e ao mundo do trabalho.

Biografia do Autor

Rosângela Teixeira Gonçalves, UFABC

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais (PCHS) da Universidade Federal do ABC (UFABC, Santo André, Brasil). Possui mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS) da Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho (Unesp, Marília, Brasil) e graduação em ciências sociais pela mesma instituição.

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Publicado

2017-12-20

Edição

Seção

Artigos