Conflito urbano e comércio informal: Quadros da repressão e da tolerância aos camelôs na cidade do Rio de Janeiro (1983-2009)

Autores

  • Hernán Armando Mamani UFF

Palavras-chave:

mercados populares, comércio informal, conflito, ordem urbana, crime

Resumo

O artigo busca compreender os quadros sociais que explicaram e justificaram a expansão, a tolerância e a repressão no comércio informal no Centro do Rio de Janeiro entre 1983 e 2009. Com base em uma “cartografia” de notícias do jornal O Globo entre estes anos pretende-se identificar as arenas, conjunturas, atores e repertórios utilizados e reconhecer, na imprensa, termos e enquadramentos duráveis do conflito entre comerciantes e ambulantes, buscando identificar aqueles que predominam na definição da situação e sua mudança. As análises dispõem-se cronologicamente identificando a eclosão do problema (1983), sua estabilização no incentivo aos “camelódromos” (1984) e sua rotinização (1994). Em um segundo momento, trata da associação do comércio informal à “pirataria” (1999), à desordem urbana e à ilegalidade (2009).

Biografia do Autor

Hernán Armando Mamani, UFF

Professor associado da Universidade Federal Fluminense (UFF, Campos dos Goytacazes). Possui doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Regional (PPGPUR) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, Brasil), mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) da UFRJ e graduação em ciências sociais pela mesma instituição.

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Publicado

2017-12-20

Edição

Seção

Artigos