A ação do agente ou o agente da ação? Presos sem condenação na periferia de Alagoas

Autores

  • Débora Nunes de Sousa Lima Universidade de Brasília/UnB
  • Anabelle Santos Lages Universidade Federal de Alagoas/UFAL

DOI:

https://doi.org/10.17648/dilemas.v14n1.27726

Palavras-chave:

encarceramento, punição, estelionato, furto, perfil dos presos

Resumo

Sabe-se que os principais alvos do encarceramento provisório são os praticantes de crimes patrimoniais. Mas há diferenças entre eles? Esta pesquisa buscou conhecer o perfil dos presos sem condenação, acusados de furto e estelionato. A escolha dos crimes ampara-se no fato de que, embora o processo penal brasileiro impute penas semelhantes a ambos os tipos penais, o sistema de justiça tem acolhido de maneiras distintas um e outro caso. A hipótese desta pesquisa é a de que o agente da ação, e não a ação em si, tem sido objeto de punição.

Biografia do Autor

Débora Nunes de Sousa Lima, Universidade de Brasília/UnB

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGSOL) da Universidade de Brasília (UnB, Brasil). É mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal, Maceió, Brasil) e graduada em direito pelo Centro de Ensino Superior Arcanjo Mikael de Arapiraca (Cesama, Brasil).

Anabelle Santos Lages, Universidade Federal de Alagoas/UFAL

Professora visitante do PPGS da Ufal. É doutora e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG, Belo Horizonte, Brasil), e tem graduação em direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas, Belo Horizonte, Brasil).

Downloads

Publicado

2021-01-22

Edição

Seção

Artigos