Adotando o ponto de vista do outro: Mead, o assalto e a empatia tática

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17648/dilemas.v13n3.32082

Palavras-chave:

george herbert mead, assalto, roubo, sociologia da violência

Resumo

O presente artigo tem por intuito explicitar, à luz das noções de “adoção do papel ou da atitude do outro” de George Herbert Mead e da noção de “empatia tática” tal qual trabalhada por Bundbant e Willerslev, elementos que influem para a ocorrência de uma situação de assalto. Para isso, apresento como essa capacidade de assumir ou adotar o papel do outro ou de exercitar a “empatia tática” se apresenta, de modo distintos, em cinco etapas. Com isso, o artigo pretende, em sentido mais geral, produzir um estudo, a partir do ponto de vista dos assaltantes – e não das vítimas –, sobre técnicas de (1) adoção ou assunção do papel do outro (Mead), (2) detecção de suas vulneralidades (Bubandt e Willerslev) e de (3) produção de “consentimento forçado”.

Biografia do Autor

Diogo Silva Corrêa, Universidade de Vila Velha / Professor de Sociologia

Diogo Silva Corrêa é doutor em sociologia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS) e pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ) e, num regime de co-tutela. Atualmente é professor da Universidade de Vila Velha (UVV) e coordenador do Grupo Temático (GT) de Teoria Social da Associação Nacional de Pós-graduação em Ciências Sociais (ANPOCS). É membro e coordenador do laboratório de filosofia e teoria social (Sociofilo) do IFCS-UFRJ, onde fez pós-doutorado com bolsa faperj nota 10, e é membro do Groupe de Sociologie Pragmatique et Reflexive da École des Hautes Études en Sciences Sociales (GSPR-EHESS).

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Publicado

2020-09-14

Edição

Seção

Dossiê Roubo, Violência e Cidade