Adotando o ponto de vista do outro: Mead, o assalto e a empatia tática
Resumo
O presente artigo tem por intuito explicitar, à luz das noções de “adoção do papel ou da atitude do outro” de George Herbert Mead e da noção de “empatia tática” tal qual trabalhada por Bundbant e Willerslev, elementos que influem para a ocorrência de uma situação de assalto. Para isso, apresento como essa capacidade de assumir ou adotar o papel do outro ou de exercitar a “empatia tática” se apresenta, de modo distintos, em cinco etapas. Com isso, o artigo pretende, em sentido mais geral, produzir um estudo, a partir do ponto de vista dos assaltantes – e não das vítimas –, sobre técnicas de (1) adoção ou assunção do papel do outro (Mead), (2) detecção de suas vulneralidades (Bubandt e Willerslev) e de (3) produção de “consentimento forçado”.
Palavras-chave
DOI: https://doi.org/10.17648/dilemas.v13n3.32082
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