Identificar e discriminar: Notas sobre a política criminal em Fortaleza nas décadas iniciais do século XX

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4322/dilemas.v14n3.34129

Palavras-chave:

política criminal, criminologia, classes perigosas, intelectuais, Estado

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar a política criminal e seus fundamentos em Fortaleza no início do século XX, evidenciando como as doutrinas criminais lombrosianas fomentaram discursos que associavam o crime à miséria e ao vício, bem como a discussão de mecanismos de vigilância e controle visando reordenar o espaço urbano e social. Nesse sentido, pretende-se analisar como a política criminal foi se constituindo a partir da apropriação de ideias da criminologia moderna, elaboradas pela elite intelectual e política, além de evidenciar a relação que o Estado manteve com o contingente pobre da população, tratado como “classes perigosas”.

Biografia do Autor

Francisco Linhares Fonteles Neto, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Professor adjunto IV do curso de história, do Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória) e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais e Humanas (PPGCISH) todos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern, Mossoró, Brasil). Atualmente desenvolve pesquisa de pós-doutorado no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da Universidade de São Paulo (USP, Brasil). É doutor pelo Programa de Pós-Graduação em História Social (PPGHIS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, Brasil), mestre pelo Programa de Pós-Graduação em História Social (PPGHS) da Universidade Federal do Ceará (UFC, Fortaleza, Brasil), e tem graduação em história pela UFC.

Lucas Araujo Gomes Frota, Universidade Federal do Ceará

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) da Universidade Federal do Ceará (UFC, Fortaleza, Brasil). É pós-graduado em história do Brasil pela Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA, Sobral, Brasil) e tem licenciatura plena em história pela Universidade Estadual do Ceará (Uece, Fortaleza, Brasil).

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Publicado

2021-09-16

Edição

Seção

Artigos