Socioeducação e direito à fabulação: Dos sentidos sociais do rap

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4322/dilemas.v14n2.34393

Palavras-chave:

socioeducação, direito à fabulação, desigualdade social, rap, imaginário

Resumo

Este artigo apresenta a experiência de um projeto de extensão promovido junto a adolescentes privados de liberdade. O projeto consistiu na promoção de oficinas de rap como auxílio às medidas socioeducativas. A partir da análise das letras produzidas durante essas oficinas, buscamos compreender o seu teor social, mobilizando estratégias da sociologia da literatura e ressaltando a relação entre desigualdade social e cerceamento do imaginário, o nexo entre instituições totais e mutilação do eu e a contribuição da fabulação por meio do rap para o restabelecimento do espaço simbólico necessário para restituir o direito ao imaginário.

Biografia do Autor

Patrícia da Silva Santos, Universidade Federal do Pará

Orofessora de sociologia da Faculdade de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) da Universidade Federal do Pará (UFPA, Belém, Brasil). É doutora e mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade de São Paulo (USP, Brasil), e tem graduação e licenciatura em ciências sociais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp, Brasil).

Nelissa Peralta, Universidade Federal do Pará

Professora de sociologia da Faculdade de Ciências Sociais da UFPA e do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA, Manaus, Brasil). É doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG, Belo Horizonte, Brasil), mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido (PPGDSTU) da UFPA, e tem graduação em economia e estudos sociais pela Swansea University (Reino Unido).

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Publicado

2021-05-03

Edição

Seção

Artigos