O transporte coletivo como ‘grande problema sem resolução’: O não associativismo e a contestação pública de mazelas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4322/dilemas.v15n1.35972

Palavras-chave:

arenas públicas, crítica, não associativismo, transporte coletivo, Rio de Janeiro

Resumo

Este artigo objetiva discutir os limites conceituais das noções de problema público e arena pública. Fundamenta-se nos resultados de uma pesquisa sobre críticas de usuários ao transporte coletivo da cidade do Rio de Janeiro. Nesse contexto, o não associativismo surge como modalidade de ação coletiva e de formação de públicos abstratos e dispersos. Ao mesmo tempo, os transtornos relacionados ao serviço de mobilidade urbana carioca se tornam extremamente complexos e rotinizados no cotidiano, conformando um grande problema público, compreendido pelos atores como um fenômeno sem solução ou que não se resolve.

Biografia do Autor

Ailton Gualande Junior, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, Brasil), mestre pelo mesmo programa e licenciado e bacharel em ciências sociais pela Universidade Federal Fluminense (UFF, Campos dos Goytacazes, Brasil). É pesquisador do Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana (Necvu) da UFRJ.

Downloads

Publicado

2022-01-18

Edição

Seção

Artigos