‘A gente faz o mesmo exercício que o juiz faz’: Práticas conciliatórias e sentidos de justiça nos Juizados Especiais Criminais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4322/dilemas.v16n1.42110

Palavras-chave:

Jecrim, conciliação, conflito, consenso, justiça

Resumo

Este artigo visa compreender as práticas conciliatórias e as representações acerca dos Juizados Especiais Criminais (Jecrims). Para tanto, analiso os modos situacionais de decidir, conciliar e conduzir audiências, que variam conforme os conflitos, as partes envolvidas e as representações dos atores institucionais acerca desse contexto e das funções dos juizados. Ao mesmo tempo, busco refletir sobre os sentidos de justiça que orientam as ações desses atores. A pesquisa realizada mostra que algumas audiências parecem priorizar renúncias ao procedimento e que conciliações/transações nem sempre são satisfatórias para o estabelecimento do diálogo e a harmonização do tecido social.

Biografia do Autor

Marcus José da Silva Cardinelli

Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPCIS) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj, Brasil) e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal Fluminense (UFF, Niterói, Brasil). É pesquisador do Laboratório de Estudos Sobre Conflito, Cidadania e Segurança Pública (Laesp) do Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos (InEAC) da UFF.

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Publicado

2023-01-17

Edição

Seção

Artigos