Coesão social democrática e dissuasão de conflitos: A América Latina e a covid-19 nos documentos da Cepal/ONU (2020–2021)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4322/dilemas.v16.51159

Palavras-chave:

coesão social democrática, pandemia, covid-19, consensos, inclusão

Resumo

As proposições prescritivas da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) sugerem, aos diversos segmentos sociais, que sejam concentrados esforços para a construção de políticas de superação das dificuldades exacerbadas pela pandemia na região. As ações geradoras de coesão social democrática aparecem como uma maneira de evitar conflitos insolúveis que tendem a se agravar após a crise sanitária provocada pelo Sars-CoV-2. Nos documentos, são indicadas algumas políticas que gerem consensos assentados na defesa dos direitos e da justiça social, porém, nas prescrições de ações políticas e econômicas, há uma dificuldade em lidar com os enclaves autoritários que bloqueiam os avanços de práticas democráticas na região. O objetivo deste artigo é compreender as ambiguidades e as ambivalências presentes tanto nos diagnósticos quanto nas prescrições constantes nos materiais da Cepal produzidos no decorrer de 2020 e 2021.

Biografia do Autor

Maria José de Rezende, Universidade Estadual de Londrina

Professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL, Brasil) e membro do Programa de Mestrado em Ensino de Sociologia em Rede Nacional (PROFSOCIO) da UEL. É doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGSA) da Universidade de São Paulo (USP), mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PEPG em Ciências Sociais) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e graduada em ciências sociais pela UEL.

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Publicado

2023-05-09

Edição

Seção

Artigos