El Tráfico y la trata sexual entre polleros y cárteles

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4322/dilemas.v17.n3.63019

Palavras-chave:

contrabando, tráfico, mulheres migrantes, contrabandistas de seres humanos, cartéis de drogas

Resumo

Contrabando de pessoas e tráfico sexual entre contrabandistas e cartéis de drogas. O contrabando e o tráfico de seres humanos são conceitos diferentes. No primeiro caso, a vítima do crime é o Estado, no segundo é a pessoa. Este artigo, baseado em uma metodologia qualitativa, que inclui entrevistas com 66 contrabandistas de pessoas, 92 donos de casas noturnas e 30 mulheres migrantes contrabandeadas por contrabandistas de pessoas e traficadas por cartéis, busca responder à seguinte questão de pesquisa: O contrabando de mulheres para prostituição operado por contrabandistas de seres humanos é diferente do tráfico sexual operado por cartéis de drogas? O discurso de contrabandistas de pessoas, donos de boates e vítimas coincidiu em sublinhar que o contrabando de mulheres para prostituição operado por contrabandistas de pessoas apresentava uma natureza radicalmente diferente do tráfico sexual operado pelos cartéis de drogas mexicanos. Os contrabandistas não usavam a força. Pelo contrário, os cartéis sequestravam as vítimas, limitavam sua ingestão de alimentos e as maltratavam brutalmente. Enquanto as mulheres contrabandeadas para os Estados Unidos por contrabandistas recebiam altas compensações financeiras, as vítimas recrutadas pelos cartéis eram incansavelmente exploradas e nunca recebiam qualquer tipo de remuneração.

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Biografia do Autor

Simón Pedro Izcara Palacios, Universidad Autónoma de Tamaulipas, Ciudad Victoria, Tamaulipas, México

Doutor em Sociologia pela Universidade Complutense de Madri (Espanha) e professor de sociologia na Faculdade de Ciências da Educação e Humanidades da Universidade Autônoma de Tamaulipas (México). Líder do corpo acadêmico “Migração, Desenvolvimento e Direitos Humanos” e membro do Sistema Nacional de Pesquisadores do México (Nível 3).

Publicado

2024-10-29

Edição

Seção

Dossiê Sexualidad, vulnerabilidad y criminalización