Sua Excelência o Comissário: Memórias de uma etnografia feita há mais de 40 anos por um etnógrafo improvisado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4322/dilemas.v18.n2.68382

Palavras-chave:

Polícia, Justiça Informal, Etnografia na Polícia

Resumo

Este texto relata uma etnografia feita há mais de 40 anos por um etnógrafo improvisado, como o autor se autodesigna. Formado em direito direito nos anos 70, o autor migrou para a sociologia. Retoma-se o seu percurso na teoria sociológica, então em voga, e em agências policiais na cidade do Recife, onde o comissário exercia funções de um juiz, em uma espécie de “direito informal”, à revelia e às vezes até infringindo o direito oficial, resolvendo pequenos casos penais, mas também civis, que chegavam a essas agências em busca de uma solução. O texto apresenta as dificuldades teóricas e práticas com que o autor se defrontou, e como as resolveu.

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Biografia do Autor

Luciano Oliveira, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil

É professor aposentado do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE, Recife, Brasil). É doutor em Ciências Sociais pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS, Paris, França), mestre em Sociologia pelo Programa Integrado de Mestrado em Economia e Sociologia (PIMES) da UFPE e graduado em Direito pela Universidade Federal de Sergipe (UFS, Aracaju, Brasil).

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Publicado

2025-07-25

Edição

Seção

Memória