A prisão como arquitetura menor
Palavras-chave:
antropologia da arquitetura, microarquitetura, arquitetura penitenciária, prisão, ilegalismoResumo
O objetivo deste artigo é ressaltar hipóteses e questões que contribuam para uma eventual antropologia da prisão, correlato necessário para qualquer antropologia na prisão. Desse modo, ao fazer da arquitetura penitenciária um problema antropológico, considerando o corpo arquitetônico um corpo social, proponho um conceito, a microarquitetura, que contribua para fraturar e reconfigurar aquilo que é denominado com a palavra arquitetura: uma imagem, derivada da produção de uma disciplina concreta, que condensa, regula, limpa e paralisa multiplicidades imanentes categorizáveis como sociais que precisam ser estudadas com ela, e não sobre ou contra ela.
The aim of the article The Prison as a Minor Architecture is to highlight hypotheses and questions that contribute to a possible anthropology of prison, a necessary correlate for any anthropology in prison. Thus, by making penitentiary architecture an anthropological problem, considering the architectural body a social body, I propose a concept, microarchitecture, which contributes to fracture and reconfigure what is denominated with the word architecture: an image, derived from the production of a concrete discipline that condenses, regulates, cleans, and paralyzes immutable multiplicities categorizable as social that need to be studied with it, not on or against it.
Keywords: anthropology of architecture, microarchitecture, penitentiary architecture, prison, illegalism
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