FILOSOFIA POLÍTICA NO BRASIL: UMA CONFRONTAÇÃO TARDIA?

Autores

  • Adriana Delbó
  • Guilherme de Freitas Leal

Palavras-chave:

COVID-19, filosofia política, espaço público.

Resumo

 No Brasil, o medo decorrente da crescente repressão policial deu lugar ao medo da infecção pelo vírus. O espaço público tornou-se esvaziado. Não só ele. A política perde poder para a urgência de um funcionamento suficiente para o enriquecimento por meio de cargos políticos. A política no Brasil foi ainda mais desmoronada quando parcela da população pede para que fiquemos em casa. Nenhuma outra opção foi requerida. Isso já é sinal da derrocada da vida política. Quem segue ocupando as ruas? Quem não tem casa para onde ir. A miséria demarca ainda mais a divisão entre quem pode deve morrer e quem pode seguir vivendo. À luz de alguns nomes da Filosofia Política, algumas análises da política moderna e contemporânea são trazidas para se pensar o livre trânsito para a pandemia do COVID-19.

 

Biografia do Autor

Adriana Delbó

 

 

 

Professora na Universidade Federal de Goiás.Possui Pós-doutoramento pela Universidade de São Paulo (USP). Doutora em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas. Possui Mestrado em Filosofia (Pontifícia Universidade Católica de Campinas) e Graduação em Filosofia (Pontifícia Universidade Católica de Campinas).

 

 

Guilherme de Freitas Leal

Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Mestre em Filosofia pela Universidade de Goiás e Bacherel em Filosofia também pela Federal de Goiás (UFG)

 

 

Referências

AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. São Paulo: Boitempo, 2004.

ARENDT, Hannah. As Origens do Totalitarismo: anti-semitismo, instrumento de poder. Rio de Janeiro: Ed. Documentário, 1975.

FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: A Vontade de Saber. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1988.

__________________. Nascimento da Biopolítica: curso dado no Collège de France (1978-1979); edição estabelecida por Michel Senellart sob direção de François Ewald e Alessandro Fontana; tradução Eduardo Brandão; revisão da tradução Claudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2008a. (Coleção Tópicos)

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Publicado

2020-04-20