“Eu não sou um vírus”: linguagem, mídia e produção de sentido

Autores

Palavras-chave:

Linguagem, Mídia, Produção de sentidos, Impacto social, Proliferação de informações

Resumo

A linguagem e a mídia proliferam informações que se modificam a partir das relações sociais. Dessa forma, este artigo pretende tecer algumas reflexões de como a linguagem, em relação à mídia, pode influenciar nos processos de produção de sentido, tendo como instrumento de análise uma imagem selecionada que contém cinco selfies de pessoas de descendência asiática, segurando cartazes com os dizeres “Não sou um vírus” em diferentes idiomas. Para alcançar o objetivo, utilizamos como metodologia a abordagem qualitativa interpretativa, que possibilitou compreender a subjetividade que envolve o objeto de análise, considerando o momento histórico e social a qual surgiu. Como pressupostos teóricos, selecionamos Bakhtin (1997), Fischer (2001), Kilomba (2019), Pêcheux & Gadet (1977;1998), Rajagopalan (2007), dentre outros. Os resultados interpretativos deste estudo, nos levam a refletir a influência da linguagem e da mídia na produção de sentidos, ocasionando impacto social e político, em uma rápida proliferação de informações.

Biografia do Autor

João Vítor Sampaio de Moura, Universidade Federal de Uberlândia

Mestrando em Estudos Linguísticos na Universidade Federal de Uberlândia. Graduado em Letras Português/Inglês pela Universidade Estadual de Goiás. Artigo intitulado “Análise do poema “Eu não quero ser feminista! de Tawane Theodoro: traços de interseccionalidade do corpo feminino” selecionado para compor o livro digital sobre escravidão, gênero e raça do Ministério Público do Trabalho. Lattes: http://lattes.cnpq.br/4179011639506808.

Lucélia Cristina Brant Mariz Sá, Universidade Federal de Uberlândia

Doutoranda em Estudos Linguísticos na Universidade Federal de Uberlândia. Mestra em Gestão e Avaliação de Educação Pública pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Montes Claros. Artigo intitulado “Análise do poema “Eu não quero ser feminista! de Tawane Theodoro: traços de interseccionalidade do corpo feminino” selecionado para compor o livro digital sobre escravidão, gênero e raça do Ministério Público do Trabalho. Lattes: http://lattes.cnpq.br/1482111292177695.

Alessandra Ribeiro Queiroz, Universidade Federal de Uberlândia

Mestranda em Estudos Linguísticos na Universidade Federal de Uberlândia. Graduada em Letras/Inglês pela Universidade Estadual de Montes Claros. Artigo intitulado “Análise do poema “Eu não quero ser feminista! de Tawane Theodoro: traços de interseccionalidade do corpo feminino” selecionado para compor o livro digital sobre escravidão, gênero e raça do Ministério Público do Trabalho. Lattes: http://lattes.cnpq.br/3630538635188160.

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Publicado

2022-07-20

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Artigos