HOMOFOBIA INTERNALIZADA E COLONIALIDADE DE GÊNERO: AS TRAMAS COLONIAIS DE UMA RELAÇÃO

Autores

  • José da Silva Oliveira Neto

Resumo

A modernidade-colonialidade configura mecanismos que mantém e aprofundam relações de desigualdade social, dentre elas aquelas mantidas por uma assimetria de gênero, a qual afeta gays e lésbicas em suas relações sociais. A colonialidade de gênero é o mecanismo colonial que estabelece essas diferenças, expressando-se de diferentes formas, dentre elas a homofobia internalizada. Considerando essa problemática, este estudo objetivou aproximar duas categorias: colonialidade de gênero e homofobia internalizada, contribuindo para os avanços dos Estudos Decolonias dentro do campo da sexualidade. Notou-se brotar uma capacidade heurística importante na aproximação dos dois conceitos, de modo que a homofobia internalizada opera como um braço do mecanismo da colonialidade de gênero, mantendo o status quo colonial.

Biografia do Autor

José da Silva Oliveira Neto

Graduado em Psicologia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Especialista em Psicologia Clínica Histórico-Cultural pela Faculdade de Quixeramobim (UNIQ). Especialista em Sexualidade Humana pelo Child Behavior Instituute (CBI) of Miami. Mestre em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Ceará (UFC). Doutorando em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Ceará. Interesse nas áreas de Psicologia Social e Psicologia Comunitária, tendo como campo de estudo as diversidades sexuais, com enfoque para os estudos sobre as implicações psicossociais da homofobia, e esta conjugada a outros marcadores sociais, como pobreza e raça. Aprofundamentos nos estudos decoloniais em Psicologia e em Psicologia Histórico-Cultural. Atuação como psicólogo escolar e psicólogo clínico na abordagem Histórico-Cultural de L. S. Vigotski.

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Publicado

2022-12-31

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Seção

Artigos