A PATOLOGIZAÇÃO DA TRANSEXUALIDADE COMO EVIDÊNCIA DA COLONIALIDADE GLOBAL

Autores

  • Cello Latini Pfeil Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Juan Filipe Loureiro Magalhães Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Decolonialidade, Colonialismo, Patologização, Colonialidade Global, Colonialidade Cisgênera

Resumo

O objetivo deste artigo é conectar os conceitos de colonialidade do poder, do saber, do ser e cisgênera à noção de colonialidade global, para compreendermos como a internacionalização das colonialidades infere sobre as vidas de corpos nãonormativos. Utilizamos como ferramenta de análise a patologização da transexualidade enquanto evidência da internacionalização das colonialidades, e como uma crítica à perspectiva marxista que enviesa seu olhar para os impactos do capitalismo sobre a ordem social, desconsiderando a relevância do colonialismo - e de suas consequências racistas e patriarcais - na constituição de uma nova organização mundial de poder e violência.

Biografia do Autor

Cello Latini Pfeil, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professor Substituto do Dpt. de Ciência Política (UFRJ). Doutorando em Filosofia (PPGF/UFRJ). Pesquisador do CPDEL/UFRJ. Especialista em Teoria Psicanalítica (CEPCOP/USU). Coordenador do Núcleo de Pesquisas do Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (IBRAT). Coordenador da Revista Estudos Transviades.

Juan Filipe Loureiro Magalhães, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professor da Faculdade Lusófona Rio de Janeiro. Doutorando em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) através do Programa de Pós Graduação em História Comparada (PPGHC) com pesquisa fomentada pela CAPES. Mestre em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pelo mesmo programa.

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Publicado

2023-06-30

Edição

Seção

Artigos