O ANARQUISMO, UTOPIA E UTOPISMO: ANÁLISE CONCEITUAL E EXPERIÊNCIAS CONCRETAS

Autores

  • Caroline Poletto IFRS - Campus Bento Gonçalves
  • Clayton Peron Franco de Godoy

DOI:

https://doi.org/10.59488/re3

Resumo

O artigo discorre sobre a problemática do uso conceitual dos termos utopia, utopismo e anarquismo quando utilizados de forma interligada, algumas vezes como sinônimos, desvinculando-os do contexto histórico e carecendo de profundidade crítica. Para além dessa discussão conceitual, o presente estudo também se esforça em apresentar experiências concretas baseadas nos princípios libertários de autogestão, apoio mútuo, solidariedade revolucionária, ação direta e antiautoritarismo, de forma a inserir o anarquismo na esfera do possível, do realizável, como uma corrente político-filosófica detentora de relevância no mundo factual, em que pese os esforços empregados no intuito de enfraquecimento e invisibilidade das formas organizativas horizontais baseadas nos princípios libertários, retirando, por vezes, o anarquismo do próprio espectro político-ideológico.

Biografia do Autor

Caroline Poletto, IFRS - Campus Bento Gonçalves

Doutora em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS/RS.

Clayton Peron Franco de Godoy

Possui doutorado (2013) e mestrado (2005) em Sociologia pela Universidade de São Paulo e graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (2001). Foi sócio-diretor na empresa Ethnologica Consultoria e Projetos Socioculturais Ltda entre os anos de 2011 e 2020 e consultor da Unesco no projeto "Construção da paz e do diálogo para o desenvolvimento sustentável das regiões atingidas pela barragem de Fundão". Também é membro do Grupo de Pesquisa Poder Político, Educação, Lutas Sociais da Faculdade de Educação da USP (GPEL/FE-USP) e do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Anarquismo e Cultura Libertária, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (NEPAN /UERJ). Tem experiência profissional nas áreas de Sociologia e de Antropologia, com ênfase em Licenciamento Ambiental, Comunidades e Territórios Tradicionais, Conflitos Socioambientais, Patrimônio Cultural e Políticas Públicas. As áreas temáticas de seu interesse acadêmico compreendem Movimentos Sociais, Controle Social e Repressão Política, Sociologia Política e Teoria Política.

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Publicado

2025-01-17

Edição

v. 7 n. 18 (2025): UMA CRÍTICA AO PAPEL DO ESTADO MODERNO E AO NEOCOLONIALISMO

Seção

Artigos

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