A apoteose da fome. <em>Rua Direita</em>, de Anderson Borges Costa
DOI:
https://doi.org/10.35520/flbc.2016.v8n15a17448Abstract
Ambientado em São Paulo, Rua Direita se equilibra em prosa e poesia, na interação do cosmos exterior da selva de concreto com o mar lírico do interior do protagonista. Por isso, a ele é permitido se refrescar na pedra, se limpar com “pedra-sabão”. A fome, esse vazio no estômago, é onipresente. Grita por comida, ao mesmo tempo que devora a sanidade do indigente. É ela que invade as ruas e cria miragens, desejos e a realidade do cotidiano metropolitano. A fome cria a abundância de imagens do romance, sem precisar contagiar nenhum outro personagem da trama. Só protagonista e leitor.Downloads
Published
2016-06-30
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Resenhas
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